Conforme diversas pesquisas na área da saúde já comprovaram e os profissionais de saúde reforçam, a amamentação é extremamente importante para a nutrição e desenvolvimento do bebê, além de ser um ato de amor que fortalece o vínculo entre mãe e filho desde o primeiro dia de vida da criança.
Nos primeiros seis meses, a alimentação do bebê deve ser exclusiva por leite materno, por conter nutrientes poderosos e anticorpos para o bebê, sendo o primeiro contato dele com a comida de verdade, e recomendado até os dois anos de vida ou mais.
Mas para além das necessidades das crianças, você sabia que amamentar contribui na prevenção contra o câncer de mama? De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem na mulher. Outro destaque importante é que alguns processos que ocorrem na amamentação promovem a eliminação e a renovação de células que poderiam ter lesões em seu material genético, diminuindo assim as chances da doença. Dessa forma, o risco de desenvolver câncer de mama diminua de 4,3% a 6% a cada 12 meses de duração da amamentação, sendo que a proteção independe de idade, etnia, paridade (partos realizados) e presença ou não de menopausa.
A oncologista clínica do Hospital do Câncer em Uberlândia (HC-UFU/Ebserh), Dra. Gisela Matos, também destaca outra vantagem do aleitamento materno. “Quando a mulher tem filhos e amamenta antes dos 30 anos, a gente tem um completo desenvolvimento e amadurecimento do tecido mamário que também previne o câncer de mama. Por isso tudo a gente reforça a importância desse hábito de amamentar, pensando na saúde do bebê e também nos benefícios para a saúde da mulher”, esclarece a médica.
A informação é uma aliada na luta contra o câncer. Se cuide e cuide de quem você ama!