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#MomentoTH: 10 Personalidades femininas que marcaram a história


Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o momento TH de hoje traz um breve resumo de 10 mulheres que marcaram a história do Brasil e do Mundo, confira:


Anne Frank (1929-1945)



A judia foi uma das milhares de vítimas do nazismo e morreu aos 15 anos em Bergen-Belsen, um campo de concentração na Alemanha.

Sua história ficou conhecida pois a garota manteve um diário desde os 13 anos. Nele contava seu dia-a-dia, relatando sentimentos e a convivência com oito pessoas em um esconderijo.

Das pessoas escondidas, a única que sobreviveu foi seu pai, Otto Frank. Ele encontrou os escritos da filha e publicou o livro O diário de Anne Frank em 1947, um dos mais verdadeiros e emocionantes testemunhos do período.


Angela Davis (1944-)




Angela Davis é uma militante negra norte-americana de grande reconhecimento e influência nos EUA e no resto do mundo, inclusive no Brasil.

Sua luta ganhou destaque nos anos 70 ao participar do coletivo Panteras Negras (Black Panters) e do Partido Comunista dos EUA.

Angela teve papel importante em 1971 ao ser presa injustamente, o que motivou um movimento por sua libertação, o Free Angela, que contou com o apoio de artistas e da sociedade civil.

Atualmente Angela é professora e continua na luta contra a opressão, o racismo, o machismo e a violência institucional do sistema capitalista.


Malala Yousafzai (1997-)


A paquistanesa Malala Yousafzai é uma das mulheres que vem chamando a atenção de boa parte do mundo para os direitos das crianças, principalmente, das crianças do sexo feminino.

Ela defendeu que as meninas pudessem frequentar escolas em seu país. Por isso, Malala foi perseguida e sofreu um atentado em 2012, quando voltava da escola em um ônibus.

Depois de meses em tratamento, Malala se recuperou e fundou a Malala Fund, fundação que arrecada verba para destinar à educação de meninas em todo o mundo.

Em 2014, aos 17 anos, foi homenageada com o Prêmio Nobel da Paz, sendo a mais jovem mulher a receber a honraria.



Simone de Beauvoir (1908-1986)


Simone de Beauvoir foi uma intelectual e escritora francesa que teve enorme influência no século XX na filosofia, sociologia e pensamento feminista

Simone deixou obras literárias essenciais para a construção de uma nova maneira de enxergar o que é ser mulher. Uma frase famosa da autora é: Não se nasce mulher, torna-se.



Frida Kahlo (1907-1954)


A pintora mexicana Frida Kahlo é um ícone feminino da história da arte.

Teve uma produção intensa, pintando autorretratos e cenas surrealistas com forte identidade latino-americana.

Atualmente, a artista é reconhecida também como um emblema feminista. Isso porque mesmo não se identificando como tal, teve uma postura marcada contra o sistema patriarcal e impôs suas ideias de forma criativa e decidida.



Maria da Penha (1945-)


Maria da Penha é uma brasileira nascida no Ceará que teve a vida marcada pela violência doméstica, o que a impulsionou na luta contra o feminicídio e violência a contra a mulher.

Seu marido, o professor universitário Marco Antonio Heredia Viveros, tentou executá-la duas vezes em 1983. Uma das tentativas a deixou paraplégica e a partir de então, ela começou uma luta pela condenação do marido.

O caso ganhou repercussão e uma lei com seu nome foi sancionada no Brasil em 2006, a Lei Maria da Penha, importante instrumento de combate à violência doméstica.



Nise da Silveira (1905-1999)


Uma das personalidades brasileiras mais relevantes na psiquiatria foi a médica Nise da Silveira.

Ela desenvolveu métodos de trabalho com os pacientes que incluíam o processo artístico e um tratamento mais humano e eficaz, revolucionando a maneira como a saúde mental é encarada no país.

Isso porque, na época, era costume usar recursos invasivos e violentos como eletrochoque, lobotomia (retirada de parte do cérebro) e grande quantidade de remédios.



Dandara (?-1694)


Um dos símbolos femininos de maior força para o movimento negro no Brasil é Dandara. Casada com Zumbi dos Palmares, Dandara foi uma guerreira no período colonial do país.

Não há muitos registros sobre sua vida e seus feitos. Entretanto, especula-se que ela conhecia as técnicas de capoeira e lutou bravamente para defender o quilombo dos Palmares.

Morreu em 1694 ao cometer suicídio, pois não tolerava retornar à condição de escrava.

Lélia Gonzáles (1935-1994)


Lélia Gonzáles foi uma professora, ativista, pesquisadora e intelectual do movimento negro brasileiro.

Contribuiu para a fundação do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro e do Movimento Negro Unificado.

Deixou livros, ensaios e artigos importantes para pensar o feminismo na América Latina.



Elza Soares (1930-2022)


Elza Gomes da Conceição foi uma das maiores cantoras da música brasileira. Filha de uma lavadeira e de um operário, ela foi criada na favela de Água Santa, subúrbio de Engenho de Dentro. Elza cantava, desde criança, com a voz rouca e o ritmo sincopado dos sambistas de morro.

Casou-se obrigada aos 12 anos, virou mãe aos 13 e viúva aos 21. Foi lavadeira e operária numa fábrica de sabão.

Ela perdeu quatro filhos: dois foram os primeiros filhos de Elza em gestações que aconteceram quando ainda era adolescente. Eles morreram recém-nascidos.


Nesta semana do Dia Internacional da Mulher, queremos desejar a todas as nossas colaboradoras a força de cada uma das mulheres citadas acima. Um Feliz dia da Mulher!

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