
Temos nos deparado frequentemente com nossas crianças perguntando: porque temos que ficar em casa? Porque não podemos visitar a vovó? Porque não podemos ir à escola? E assim como nós adultos, as crianças também sofrem com ansiedade e com a dificuldade de compreender o que está acontecendo. Por isso, a dica de hoje é para você que convive com crianças. A melhor forma de conversar com a criança e explicar sobre o coronavirus é:
1 - Deixar a criança falar e ouvi-la atentamente. Isso faz com que ela exponha as suas dúvidas e preocupações e se sinta acolhida, segura e confiante. Você também pode pedir para a criança fazer desenhos sobre como ela se sente.
2 - Ser honesto, mas sem causar medo e pânico. Explique que o coronavirus é um bichinho bem pequeno e invisível, que pode causar uma doença parecida com a gripe. Explique que ele fica na saliva das pessoas que estão doentes e que quando ela espirra ou tosse pode contaminar outras pessoas porque o vírus sai junto com a saliva. Mas tranquilize a criança e explique que existem formas simples de se proteger contra ele.
3 - Mostrar para a criança como proteger ela mesma, seus amigos e familiares. Explique que a forma mais fácil de se proteger é mantendo a higiene, lavando as mãos com água e sabão frequentemente ou passando álcool em gel, sempre sob a supervisão de um adulto. Para que a criança possa entender como lavar as mãos e para tornar essa atividade mais divertida, você pode sujar a mão da criança com tinta guache e pedir que ela limpe até que fique completamente limpa.
Explique porque precisamos ficar em casa sem poder ir à escola ou sem poder visitar os amigos e familiares, pois neste momento é necessário fazer o distanciamento para evitar o contato com pessoas que possam estar contaminadas.
Caso você esteja saindo para trabalhar, explique que o seu trabalho é muito importante para ajudar a curar outras pessoas que estão doentes, mas que você está tomando muito cuidado para se proteger.
4 - Encerre a conversa com cuidado, avaliando como está o nível de ansiedade da criança, observando como está a respiração, o tom de voz e os comportamentos. Coloque-se a disposição para a criança conversar sempre que você estiver disponível.
5 - Busque a ajuda de um profissional caso perceba que a criança continue com alto grau de ansiedade e preocupação ou em casos que você não consiga ajuda-la.
Segue a baixo um vídeo bem divertido para auxiliar você nessa missão: