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O reflexo da vida: a história de dona Olice



Olice Rocha da Silva, 71 anos, moradora de Araguari, mas com sua vida e história atrelada a cidade de Uberlândia. Nos pouco mais de 30 quilômetros de viagem que dividem os municípios vizinhos, muitos pensamentos passam na cabeça desta forte senhora. O transporte, que muitas vezes é feito de ambulância, tem sempre o mesmo destino final: o Hospital do Câncer em Uberlândia.


Mas, durante um tempo, as vindas a Uberlândia começaram a ser menos frequentes. “Eu comecei a tratar no Hospital há 12 anos. Eu tive um câncer de mama, fiz cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, durante 12 anos, estive curada”, comenta dona Olice.


Só que, quis a vida, que esse caminho voltasse a ser comum em sua rotina. “Há 5 meses foi descoberto um câncer nos meus ossos, que eu estou lutando com as mesmas forças que eu lutei contra o câncer de mama. Já estou em cuidados paliativos, mas eu não desisti e pretendo não desistir”.


Cuidados Paliativos. Para alguns, um tema desconhecido, para outros, um tabu a ser falado. Já para os que conhecem esse tipo de ajuda, entendem sua importância para o tratamento oncológico. “Eu sou muito curiosa e perguntei para o meu médico o que era isso. Ele me contou que o cuidado paliativo é quando, ao invés de me internarem na UTI do Hospital, eles cuidam de mim na minha casa. É um cuidado especial, é além do que as pessoas imaginam”, explica.

Receber um novo diagnóstico como este não é algo fácil e dona Olice não nega que está sendo um momento delicado em sua vida, mas, sempre com um sorriso que transborda pelos olhos, ela ressalta que a fé e a esperança não há deixa se entregar. “Eu sempre coloquei Deus em primeiro lugar em tudo, então eu falo para as pessoas que também estão vivendo isso, que não perca a fé e a esperança, que a luta vem e Deus está conosco nesta luta”.


Nem mesmo as medicações e os cuidados diferenciados fizeram com que esta senhora parasse. Com 71 anos, dona Olice acampa, vai pescar, vai para a roça, não desiste de viver. “Eu não paro um segundo. Esses dias eu falei que se eu for para a cadeira de rodas, eu quero uma motorizada para correr, correr, correr. É isso, é Deus, boas companhias e nada de pessimismo”, relata.


E para enfrentar tudo isso, Dona Olice diz ser como uma águia. “Eu quero ser como uma águia, aquela que bate as asas e voa, e lá na frente vai levantar e voar de novo. Todos nós devemos ser assim, as vezes ela cansa, mas, lá adiante, ergue o voo novamente.”


Dona Olice é um exemplo de esperança. Assim com ela, o Hospital do Câncer em Uberlândia atende mais de 700 pacientes em Cuidados Paliativos. Para 2022, o objetivo do Grupo Luta Pela Vida é inaugurar um local exclusivo para esses pacientes, o Centro de Cuidados Paliativos – Unidade 2 do Hospital do Câncer.


Para que possamos cumprir com esse desafio, precisamos muito do apoio de toda a sociedade. Participe da campanha “Sorte Premiada”, adquira seu cupom e concorra a prêmios. Acesse: sortepremiada.org ou ligue para 0800 340 2062.


Grupo Luta Pela Vida e Hospital do Câncer em Uberlândia, sempre juntos na luta contra o câncer!

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